A indústria brasileira de máquinas agrícolas cresceu 63% em março na comparação com o memso mês no ano passado e deve encerrar o ano de 2021 com um faturamento 20% maior que o de 2020.
A afirmação é de Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasleira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (CSMIA/Abimaq).
“O mercado (de máquinas agrícolas) vai continuar aquecido enquanto os fundamentos durarem, que é o real desvalorizado frente ao dólar e commodities com preço alto, e deve continuar em 2022 a todo vapor”, disse o executivo.
No primeiro trimestre, salienta Bastos, as entregas de maquinário foram 60% maiores que no mesmo período em 2020, mesmo com atrasos por conta, principalmente, de falta de peças.
De janeiro a março, o segmento cresceu 72% em comparação com o mesmo intervalo no ano passado, com um faturamento médio mensal de R$ 2,4 bilhões.
“A hipótese é que chegamos ao máximo da capacidade da indústria.
Se continuarmos nesse ritmo bastante intenso, a previsão é que teremos um aumenta em 20% no faturamento do ano, que é muito bom.
Ano passado aumentamos 18% e mais 20% neste ano, para a indústria é um número fenomenal”, afirma.
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